General da reserva, visivelmente irritado com a perda de prestígio das Forças Armadas

E a crescente insatisfação da sociedade em relação à atuação dos militares, expressou sua indignação com veemência.

O oficial, identificado como Chagas, é mais um entre os militares a manifestar sua frustração.

Para Chagas, a atual situação das Forças Armadas é resultado de uma injustiça, e ele não esconde sua contrariedade.

Ele argumenta que não é missão constitucional das Forças Armadas fiscalizar os atos do Judiciário, muito menos tomar a iniciativa de apontar, corrigir, processar e punir seus excessos, erros e crimes. Afirmou categoricamente que essa não é a função das instituições militares.

O general foi ainda mais enfático ao abordar a crítica popular de que os militares estariam “prestando continência ao ladrão” ao homenagear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele rebateu essa visão, alegando que se o Presidente da República e o Parlamento tivessem cumprido seus papéis de acordo com a Constituição, a situação atual não teria ocorrido.

Ele fez referência ao artigo 78 da Constituição, que trata das competências do Presidente, e ao artigo 52, que trata das competências do Parlamento. Segundo Chagas, se essas instituições tivessem atuado de maneira apropriada e no momento adequado, as Forças Armadas não estariam enfrentando o constrangimento de prestar homenagens regulamentares a Luiz Inácio Lula da Silva.

As declarações de Chagas foram feitas por meio de suas redes sociais, onde expressou sua preocupação com a atual situação das Forças Armadas e a desaprovação generalizada de suas ações recentes.

Suas palavras refletem uma divisão profunda dentro do meio militar e um debate em curso sobre o papel das Forças Armadas na sociedade brasileira contemporânea.